Bolsa do Empreendedorismo | Start Up Braga em entrevista à Bolsa do Empreendedorismo
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Start Up Braga em entrevista à Bolsa do Empreendedorismo

25 Abr Start Up Braga em entrevista à Bolsa do Empreendedorismo

Qual é a missão da Startup Braga?

A Startup Braga é um hub de inovação desenhado para apoiar a criação e o desenvolvimento de projetos com elevado potencial empreendedor nos mercados internacionais. Em parceria com a Microsoft e a FLAD (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento), disponibilizamos programas de aceleração para startups com ambições globais.

Em resumo, porque é que os vossos serviços podem alavancar o percurso dos projetos com os quais trabalham?

Os projetos que aceitamos integrar na nossa comunidade são altamente inovadores e com elevado potencial de internacionalização, necessitando por isso de apoio ao nível dos recursos técnicos especializados (advogados, patentes, etc.) e de mentoria de empreendedores experientes que trazem o know-how e ‘expertise’ necessário para o desenvolvimento das startups. O nosso foco passa por ajudar a que os projetos passem da ideia ao produto e do produto ao negócio.

De que forma é que a União Europeia pode potenciar a vossa missão?

Existe, certamente, uma estratégia definida que está a ser colocada em prática – parte disso são estes eventos e movimento como SEW. Nessa perspectiva assumimos que a UE já está a dar as ferramentas disponíveis para potenciar a missão da Startup Braga. Contudo se tivéssemos que referir pontos concretos, poderíamos puxar por políticas de uniformização da legislação no espaço europeu – seria extremamente benéfico. Facilitar a ligação dos diversos ecossistemas europeus para tornar a Europa ela própria um ecossistema e dar instrumentos de apoio à transferência de tecnologia. Para deixar algumas ideias em cima da mesa, estes seriam pontos importantes.

A Startup Braga já trabalha com mais de 65 empresas. O que é que significou para vocês verem o vosso trabalho reconhecido através do convite para participar na European Startup Week?

O desafio foi global e nós aceitamos o que foi proposto a toda a Europa. É muito bom ver as coisas a acontecer e poder ser parte delas – o reconhecimento deixa-nos bastante satisfeitos e com vontade de fazer mais. Considerando que já temos uma comunidade relativamente numérica, é importante ser parte ativa nestas iniciativas para mantermos a visibilidade nas startups que temos connosco.

Quais são as principais barreiras para os empreendedores Portugueses? São diferentes daquelas que enfrentam os Europeus de uma forma geral?

Gostamos de acreditar que em Portugal se tem desenvolvido um ecossistema único e com imenso potencial, que se tem traduzido em startups como Farfetch (uma das nossas Grown-Ups) e outras semelhantes. Isso só pode ser sinal de que estamos a fazer alguma coisa bem. Enquanto portugueses temos que deixar de nos preocupar com o que está a ser feito lá fora e focar no trabalho a ser desenvolvido no nosso país. Lidar com o que temos e trabalhar para fazer mais e melhor é o caminho certo. Na nossa comunidade temos startups que têm desenvolvido produtos incríveis e o trabalho árduo é parte da equação. A nível de barreiras, destacamos as seguintes: Dimensões dos mercados internos e o facto de neste momento já não existirem focos de criatividade específicos, a Europa no seu todo é bastante forte e as as melhores startups estão espalhadas pelo Continente.

Qual a relevância de entidades como a Start Up Braga a nível internacional? Sentem que têm já escala para fazer a diferença e marcar uma posição no mercado global?

Sentimos que estamos no bom caminho e a ajudar a ‘construir’ startups com potencial para marcar essa posição. O sucesso das nossas startups é o nosso sucesso e essa é a métrica que gostamos de usar.

Que input prático trará a parceria StartupBraga/Bolsa do Empreendedoreis (Elevator Pitch) para os empreendedores portugueses?

A perspetiva passa por ajudar as startups a terem mais um momento de visibilidade e de captação de interesse. Nesse contexto, a parceria é muito útil. Para além disso, a Startup Braga abre portas para apoiar as startups que possam procurar apoio e suporte para o arranque – a troca é positiva para ambas as partes.

Que segredo gostariam de partilhar com os jovens empreendedores?

Não é bem um segredo, é algo que todos os empreendedores a lutar para terem uma startup bem sucedida sabem e reconhecem: É preciso trabalhar muito para alcançar os objetivos. É preciso manter presente o foco e não desistir.

Se tivessem que indicar 3 factores críticos de sucesso para um projeto de empreendedorismo vingar em Portugal quais seriam?

Ter uma boa equipa é muito importante. Muitas vezes o produto pode ser menos bom mas a equipa, sendo forte, dá garantias de um bom trabalho a ser desenvolvido. É importante pensar global, ter a capacidade de olhar para o produto/serviço de uma forma objetiva, compreendendo quais as valências e se é algo escalável. Acima de tudo, compreender se estão a resolver um problema real. A percentagem de startups bem sucedidas é extremamente mais elevada com soluções para problemas reais.

O que falta aos projetos portugueses para terem mais escala e mais projeção internacional?

Não falta nada. Desde que os projetos (ideia, equipa) tenham qualidade, com muito trabalho, tudo é possível.

 

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